quinta-feira, 16 de junho de 2011

China começa a construir maior radiotelescópio do mundo




O maior e mais famoso do mundo radiotelescópio - o Observatório de Arecibo, em Porto Rico - estrela de vários filmes e grande aliado dos caçadores de extraterrestres, está prestes a ser destronado.

Em uma parte remota da província de Guizhou, no sul da China, começou a construção de mais uma obra gigantesca de engenharia, bem ao gosto dos chineses.




Radiotelescópio de 500 metros

Prometendo transformar a radioastronomia, começou a ser construído o FAST - Five-hundred-metre Aperture Spherical radio Telescope) - radiotelescópio de abertura esférica de quinhentos metros.

Será um único disco medindo, conforme expresso em seu nome, 500 metros de diâmetro, ocupando o interior de um relevo que lembra uma cratera.

Um conjunto de grandes motores será capaz de alterar a forma de sua superfície reflexiva, permitindo que o FAST faça varreduras de grandes áreas do céu.

Isso tornará o FAST três vezes mais sensível do que o radiotelescópio de Arecibo.

Com isso, os astrônomos esperam descobrir milhares de novas galáxias e outros corpos celestes do chamado céu profundo, a até 7 bilhões de anos-luz de distância.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Reconhecimento do céu -Modo mais Fácil

O MEIO MAIS FÁCIL de reconhecer as constelações é descobrir duas ou três estrelas imediatamente reconhecíveis e usá-las para encontrar os demais grupamentos de estrelas do céu. As Três Marias são um bom começo. Esse famoso asterismo celeste forma a cintura do gigante caçador Órion, bem visível nas noites de verão do Brasil.

Acompanhe na gravura abaixo. Uma linha através das Três Marias o leva a estrela Aldebaran, em Touro, e de lá para outro famoso asterismo, as Plêiades (também conhecidas como Sete Irmãs). Para o outro lado, você chegará em Sírius, de Cão Maior, a estrela mais brilhante do céu noturno.



Outras retas imaginárias o ajudarão a chegar em outras constelações e reconhecer outras estrelas. Use um planisfério celeste para aprender mais rápido. E não se confunda com os planetas! Eles são astros errantes, ora ficam do lado de uma estrela, ora as abandonam e seguem seu caminho.

Por estarem muito mais perto de nós que as estrelas, os planetas se movem noite após noite por entre o céu estrelado. Para encontrá-los siga estas dicas:
Planetas não cintilam como estrelas, a menos que estejam próximos do horizonte ou sejam observados sob uma atmosfera turbulenta/poluída.
Planetas seguem o mesmo caminho no céu por onde passaram o Sol e a Lua
(a eclíptica). Você nunca verá Marte, por exemplo, perto do Cruzeiro do Sul.
Planetas são objetos extensos quando vistos numa luneta com magnificação de pelo menos 40 vezes (as estrelas sempre aparecem como pontos). Com uma luneta você distinguirá as fases de Vênus, o disco avermelhado de Marte, o sistema de satélites de Júpiter e os anéis de Saturno.
Imprima e use mapas celestes on line, como os fornecidos aqui. Eles fornecem a posição atual dos planetas no céu. Assim você não corre o risco de confundí-los com estrelas, especialmente se ainda não adquiriu experiência.
Não esqueça os planisférios celestes. Ao contrário das cartas on line, eles não fornecem a localização de um planeta, mas lhe ajudarão muito para que você se familiarize cada vez mais com o céu noturno.




OS PLANETAS EM JUNHO DE 2011
astro evento
Mercúrio Visível nos primeiros dias do mês na direção do nascer do Sol. Em conjunção superior no dia 12 (não visível). Volta a ser observado no final do mês, ao entardecer, em Gêmeos.
Vênus Visível ao final da madrugada, cada vez mais próximo do Sol.
Marte Visível na direção do Sol no começo do mês.
Júpiter Visível a partir das 3h da madrugada até o nascer do Sol.
Saturno Único planeta visível durante toda a noite este mês, em Virgem.

Escolhendo o lugar
SEMPRE QUE VOCÊ FOR OBSERVAR O FIRMAMENTO, especialmente quando em busca de objetos de céu profundo como galáxias e nebulosas, é preferível deslocar-se para locais afastados, longe das luzes da cidade. Visite um local apropriado durante o dia e confira as condições de segurança e mobilidade, para que à noite você saiba o quanto pode se deslocar em volta do seu telescópio.

Você será capaz de enxergar mais estrelas quando seus olhos se adaptarem à escuridão, normalmente após uns vinte minutos sem luz artificial por perto. Ao consultar mapas e acessórios use uma pequena lanterna com o refletor encoberto com papel celofane vermelho.

Finalmente, apesar da Lua ser um dos astros mais fascinantes para observação astronômica, a luz do luar dificulta a visibilidade dos objetos mais débeis. Por isso, se o seu objetivo não é a própria Lua, procure observar nas noites sem luar.

Usando um mapa do céu
MUITOS DOS MILHARES DE PONTINHOS DE LUZ que vemos a noite no céu têm nome, classificam-se dentro de grupos maiores e todos seguem uma harmoniosa ordem universal. A descoberta do céu noturno é acessível a qualquer um de nós – e sempre vem acompanhada da mais pura satisfação.

Nesta página fornecemos dois tipos de mapas celestes para você imprimir e observar o céu. O primeiro está pré-configurado para todas as capitais do Brasil e para as principais cidades de Portugal, sendo gerado pelo “Heavens-Above”, de Chris Peat.

Constelacões

No senso comum, uma Constelação é um grupo de estrelas que aparecem próximas umas das outras no céu que quando são ligadas formam uma imagem de um animal, objeto ou seres fictícios. Em Gramática, é o coletivo de estrelas (qualquer conjunto de estrelas pode ser chamado de constelação). Mas para a Astronomia, constelação é uma região do céu, conforme proposto porEugène Joseph Delporte em 1930 e adotado pela União Astronômica Internacional.

Nesse conceito astronômico, pertencem a uma constelação não somente estrelas, mas qualquer objeto celeste que, visto a partir da Terra, esteja contido na mesma região, mesmo sem qualquer ligação astrofísica com outro objeto ou estrela da constelação. Na verdade, normalmente estão bastante distantes uns dos outros. Tudo o que está em uma constelação mantém apenas um vínculo (uma ligação) aparente.

Todos os povos sempre observaram o céu- além de o observarem por prazer, também se orientavam por ele- e projetaram nele imagens que faziam parte de sua vida diária. No hemisfério sul reconhecem-se facilmente Crux e as Três Marias são facilmente reconhecidas dentro do retângulo de Orion. Das constelações do zodíaco, Scorpius é a que mais se parece com o nome que recebeu.

Diferentes povos deram diferentes nomes a constelações, como a constelação de Ursa Major.

São definidas 88 constelações, que podem ser classificadas em:
Boreais – que localizam-se no hemisfério celestial norte,
Austrais – que localizam-se no hemisfério celestial sul, e
Zodiacais - que são cortadas pela eclíptica, localizando-se próximas dos limites entre os hemisférios norte e sul celestes.
Equatoriais - que são cortadas pelo equador celeste.

Algumas das constelações boreais são: Andrômeda, Aries, Cygnus, Draco, Perseus e Ursa Major. Já entre as austrais estão: Centaurus,Crux, Lupus e Sagittarius. São visíveis na altura da linha do equador celeste, entre outras: Cetus, Pisces, Capricornus e Orion.

Astrônomos dizem que planetas habitáveis devem ser encontrados

Folha Online
Astrônomos dizem que estão prestes a encontrar planetas como a Terra orbitando outros estrelas, um passo-chave para determinar se nós estamos sozinhos no Universo.

Um importante oficial da Nasa (agência espacial norte-americana) e outros importantes cientistas dizem que, dentro de quatro ou cinco anos, eles devem descobrir o primeiro planeta similar à Terra onde a vida poderia se desenvolver, ou já se desenvolveu.

Um planeta com o tamanho próximo ao da Terra pode até mesmo ser encontrado neste ano se vestígios preliminares de um novo telescópio espacial se confirmarem.

Na conferência anual da Sociedade Astronômica Norte-Americana, que acontece nesta semana, cada descoberta envolvendo os assim chamados "exoplanetas", aqueles planetas de fora do nosso Sistema Solar, apontam para a mesma conclusão: planetas como a Terra, em que a vida pode se desenvolver, são provavelmente abundantes, apesar do violento Universo de estrelas explosivas, buracos negros esmagadores e galáxias em colisão.

Kepler, o novo telescópio da Nasa, e uma riqueza de novas pesquisas no repentinamente quente e competitivo campo dos exoplanetas gerou discussões notáveis na conferência.

Astrônomos descobrem três novos planetas extra-solares



Astrônomos de um grupo internacional anunciaram nesta quarta-feira (31) a descoberta de três novos planetas "extra-solares", que têm tamanhos similares aos de Júpiter.
 A descoberta foi feita por membros do instituto Wide Angle Search for Planets (Wasp), por meio de "super câmeras" instaladas na África do Sul e nas Ilhas Canárias, que monitoram estrelas em todo o céu.
 
Os planetas receberam os nomes de Wasp-3, Wasp-4 e Wasp-5 e dão seqüência à série de descobertas feitas pelo grupo. No ano passado, foram localizados os planetas Wasp-1 e Wasp-2.
Concepção artística de um planeta extra-solar, semelhante aos descobertos pelo Wasp; eles orbitam em torno de estrelas
Esses planetas são chamados "extra-solares", pois não orbitam em torno do sol. Sua trajetória está associada a estrelas. De acordo com o instituto, mais de 200 planetas como esses são conhecidos pelos astrônomos.

Vida improvável

Conforme o professor Andrew Collier Cameron, da University of St. Andrews, na Escócia, é muito pouco provável que haja vida nesses três novos planetas. Isso porque, na avaliação dele, a temperatura nesses locais pode chegar a 2.000ºC.
 "Todos os três planetas são similares a Júpter, mas eles estão tão próximos de suas estrelas que o 'ano' ali dura menos de dois dias. Eles têm um dos menores períodos orbitais já descobertos", afirma o cientista, em comunicado.
 "Estar tão perto de suas estrelas faz com que a temperatura de superfície dos planetas chegue a mais de 2.000ºC, então é improvável que haja vida lá", complementa.

Eclipse

Os três planetas foram descobertos quando as câmeras do Wasp detectaram pequenas interrupções no brilho das estrelas desses planetas. Isso ocorria quando eles passavam em frente delas.
 É um fenômeno semelhante ao que ocorre quando a lua passa entre o sol e a Terra durante um eclipse solar.
 Segundo os astrônomos, estudar esse tipo de planeta permite que os cientistas descubram mais sobre como os sistemas solares se formam.
 "Quando nós vemos esse trânsito, nós podemos deduzir o tamanho e a massa do planeta e também saber do que ele é feito. A partir disso, é possível usar esses planetas para estudar a origem dos sistemas solares", afirma Coel Hellier, da Keele University, no Reino Unido, que também integra o WASP.
 Os planetas Wasp-4 e Wasp-5 foram descobertos por meio de câmeras instaladas na África do Sul e podem ser vistos do emisfério Sul. Já os outros três planetas encontrados pelo grupo são vistos do hemisfério Norte.