quinta-feira, 26 de maio de 2011


Nasa anuncia espaçonave que substituirá ônibus espaciais



























A Nasa - a agência espacial americana - anunciou nesta terça-feira que a próxima geração de espaçonaves que levará os astronautas da agência ao Espaço será baseado no projeto Orion. A nova espaçonave será conhecida como Veículo Tripulado de Múltiplos Propósitos (MPCV, na sigla em inglês).
A espaçonave será criada pela empresa Lockheed Martin e deve ter capacidade de transportar quatro astronautas em missões de 21 dias e de pousar no oceano Pacífico. Segundo a agência, o novo equipamento será 10 vezes mais seguro durante o lançamento e a reentrada que os ônibus espaciais.
Segundo Charles Bolden, administrador da Nasa, os parceiros privados da agência ficarão responsáveis pelo desenvolvimento de transportes para a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), liberando a instituição para focar na exploração do Espaço mais distante.

quinta-feira, 19 de maio de 2011


   Todos      os         Eclipses

 


Eclipse lunar

 Um eclipse lunar é um fenômeno celeste que ocorre quando a Lua penetra, totalmente ou parcialmente, no cone de sombra projetado pela Terra, em geral, sendo visível a olho nu. Isto ocorre sempre que o Sol, a Terra e a Lua se encontram próximos ou em perfeito alinhamento, estando a Terra no meio destes outros dois corpos. É como se fosse umeclipse solar porém a Terra encobre o sol nesse caso.

Por isso o eclipse lunar só pode ocorrer quando coincidem a fase de Lua cheia e a passagem dela pelo seu nodo orbital. Este último evento também é responsável pelo tipo e duração do eclipse.



                             
Fases da Lua

   

















Vídeo do eclipses solar (esta em inglês)




Eclipses solares em Plutão

Eclipses solar em Plutão são causados quando um de seus três satélites (Caronte, Nixou Hidra) passa na frente do Sol, bloqueando sua luz.Um eclipse solar em Plutão pode ocorrer quando um dos nodos orbitais de seu satélites, o ponto da órbita onde ela cruza a eclíptica do planeta anão, está alinhada com a posição aparente do Sol visto de Plutão. Já que todos os seus satélites orbitam no mesmo plano, o período em que um eclipse é possível é o mesmo para todos eles. Há apenas dois pontos na órbita de Plutão onde isso pode acontecer.Caronte tipicalmente apresenta um diâmetro angular de entre 3 e 4 graus de arco visto da superfície de Plutão. O Sol aparece muito menor, apenas de 40 segundos de arco a 1minuto de arco. Isso significa que durante eclipses solares por Caronte, uma grande proporção da superfície de Plutão pode experimentar um eclipse total. Devido ao fato de que o hemisfério de Plutão virado para Caronte é sempre o mesmo, só acontece eclipses no hemisfério virado para Caronte.


Há incerteza sobre os diâmetro de Nix e Hidra, as duas luas menores de Plutão, e por causa disso, seus diâmetro aparentes (vistas de Plutão) também são incertos. No entanto, sabe-se que o diâmetro angular de Nix é de 3-9 minutos de arco, enquanto o de Hidra é de 2-7. Isso é maior que o diâmetro angular do Sol visto de Plutão, então eclipses solares totais podem acontecer com essas luas também.

           O últimos período onde eclipses solares      aconteceram em Plutão foi entre fevereiro de 1985 eoutubro de 1990.[1] Visto da Terra, Caronte também transita Plutão em toda órbita durante esse período. Medindo a variação no brilho durante esses eventos de trânsito, astrônomos foram capazes de medir o raio de Plutão e Caronte. Atualmente, telescópios como Hubbletêm resolução alta o suficiente para medir o raio diretamente.

O próximo período onde eclipses solares ocorrerão em Plutão vai começar em outubro de 2103, com pico em 2110, e vai terminar em janeiro de 2117. Durante esse período, eclipses solares vão ocorrer no mesmo ponto de Plutão em toda órbita de Caronte. A duração máxima de um eclipse nesse período vai ser de cerca de 90 minutos

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Endeavour levará ao espaço um caçador de anti-universo


Quando o ônibus espacial Endeavour decolar para sua última viagem, ele estará levando ao espaço um dos experimentos científicos mais esperados de todos os tempos.
O Espectrômetro Magnético Alfa - ou AMS (Alpha Magnetic Spectrometer) vai tentar descobrir se a antimatéria e a matéria escura se escondem perto da Terra.
O observatório vai verificar sistematicamente os raios cósmicos em busca do anti-universo, um universo formado por antimatéria, antimatéria que deveria ter sido criada pelo Big Bang na mesma proporção que a matéria ordinária.
Detector de antimatéria
Com nada menos do que 16 nacionalidades, o detector deantimatéria chama-se na verdade AMS-02 - o que indica que este é o segundo de sua espécie.
Já em 1998, o AMS-01, que foi embarcado na última viagem do ônibus espacial Discovery à estação russa Mir, fornecia em apenas nove dias uma porção de dados sobre as partículas que constituem os raios cósmicos, que bombardeiam constantemente a Terra vindo do espaço interestelar.
O objetivo na época era mostrar principalmente que o aparelho era capaz de resistir às difíceis condições do lançamento e da viagem no espaço.
O AMS-02 deve operar dez anos ou mais. Os cientistas o chamam de "Telescópio Hubble dos raios cósmicos".
Para detectar esses raios, oriundos do Sol, mas também de estrelas próximas ou de explosões de supernovas das profundezas do Universo, precisamos nos livrar do filtro constituído pela atmosfera terrestre. A 300 quilômetros da terra firme, aEstação Espacial Internacional, que gira mais de 15 vezes em torno da Terra em 24 horas, é o ponto ideal de instalação.
O coração do AMS é um grande ímã cilíndrico, com um furo no seu centro, uma espécie de donut gigante, que será usado para separar as partículas de raios cósmicos pela sua carga elétrica. Uma série de sensores ligados a mais de 600 computadores de bordo fará a análise dos dados.